terça-feira, 13 de novembro de 2007

Bilac e Eu

Olha meu poeta querido,
esta cena você não poderia imaginar,
que poetas atrevidos dariam um sopro de vida,
às suas árvores antigas...

Se me atrevo a te plagiar é
porque da janela da minha sala de estar
vejo subindo ao céu,
uma árvore que vi menina...

Vi muitos pássaros ninhando nela,
borboletas azuis esvoejando
e muitos jovens à sombra dela
jurando um amor incontido...

Não choro minha mocidade... e
me abrigo à sombra dela
contando os dias que vão findando... e
soprando a minha vida.

Fui bela, fui menina, fui querida
e como a sua árvore senhor Bilac,
já floresci nessa longa vida...

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