quarta-feira, 7 de novembro de 2007

AS ESCOLHAS

Muitas vezes temos
o hábito de dizer “eu faço o que posso”, sem nos darmos conta de que esta é uma expressão já de si limitativa.
Parece que não posso
fazer as coisas de outra maneira.
“Faço o que posso” às vezes quer dizer que, “eu faço, e faço e faço”, sem pôr nada de mim no que faço,
Nem parar para pensar
se o que estou a fazer é fruto de uma escolha minha, ou se estou a fazer simplesmente para cumprir os objectivos e as metas que me foram impostas.
Será que quando fazemos
as coisas desta maneira quantitativa, “fiz isto, e aquilo e mais aquilo”, não estamos a secundarizar o que poderíamos estar de facto a fazer por opção?
Isto é, será que quando
fazemos o que podemos estamos a fazer segundo as nossas escolhas e a priorizar o Ser naquilo que fazemos, ou estamos pura e simplesmente a Fazer e a sentir que somos só o que Fazemos?
É preciso saber quais as
nossas escolhas e segui-las atentamente.
Se vêm do interior de nós próprios, nós sabemos que estamos a Ser.
Se estamos a “fazer o que podemos”, priorizando o que fazer e ignorando as nossas escolhas, estamos a esquecer
o Ser.
Fazer não é Ser.
Por isso interroguem-se…
Nós escolhemos o que somos ou somos o que fazemos?

Nós somos o que escolhemos ou fazemos o que podemos?
Só respeitando o que o nosso Eu Interior nos diz nós poderemos Ser.

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