domingo, 25 de janeiro de 2009

Anjo de grafite

Lembrei-me de você; amor que não nasceu,

do brilho fácil espelhando o poente,

refletido no olhar de anjo inocente,

tatuando a minha mão com o beijo seu.





Voar assim; marcada de asas e sonhos

dourados, brilho de amor e solstício,

sol e aura, lua adentrando o precipício

de prata, aspergindo lumens risonhos.





Compor nas areias os dias de castelos

e um mundo sem noite, só o céu astral

colhendo a magia da manhã solsticial

à lua noiva em lindos raios amarelos.





Lembrei-me de você; asa que não cresceu,

olhando o espelho do brilho passado,

o precipício e o sonho amarelado,

tatuado no amor do anjo que morreu

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