quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Leitura de mim

Meu infinito é um ponto no fim da escuridão,

como um pedaço de sonho que encontro pelo caminho.





Muitas vezes assisti meu falecimento pelo outro,

amado ou não, morreu muito próximo de mim.





Prossigo minha jornada até uma eternidade, que espero,

estar muito longe, prefiro caminhar um tanto mais de anos.





As almas que passam pela luz de uma outra vida,

cada vez ficam mais perto e mais seguros de deus.





A morte continua rondando pelos escuros da lua,

quando fizer sol limpe as sombras da noite que passou.





O homem é imortal até um dia, enquanto é aquecido

ou até quando dá calor para outra carne impura.





Ainda não acredito em mudança de mundos, a morte?

Deve ser uma vestimenta de luz que não cabe meu corpo.





Minha alma tem algumas certezas absolutas,

ainda que existam duvidas deste mundo e do outro.





Reservo-me o direito de guardar minha alma em meu corpo hetero,

sutilmente escondida pelas letras que jamais conseguirei ler.

Sem comentários: