domingo, 25 de janeiro de 2009

O POETA É TAMBÉM ASSIM

Violinos ecoam nos meus sonhos, melodias
Ouvidas, sonhadas em outros sonhos.

Noites vividas,
Que não existem mais,
Perdidas nos escombros de um tempo
Que me deixou saudades.

Tempo das minhas recordações,
Depois se tornar ilusões,
Tudo porque teve um passado vivido
Nos encantos do amor.

Esse amar, agora sem cor,
Sumiu-se nas sendas do passado,
Que deixou o meu presente ultrajado,
Numa vida de contradições.

Por que sofre o poeta assim?,
Por que ele não se liberta do passado?
Por que ele colore tanto os seus sonhos?
Por que ele não se liberta da ilusão?
Por que ele sente tanta ansiedade?

É porque ele tem um coração,
Que vive cheio de saudade.

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