Lembrei-me de você; amor que não nasceu,
do brilho fácil espelhando o poente,
refletido no olhar de anjo inocente,
tatuando a minha mão com o beijo seu.
Voar assim; marcada de asas e sonhos
dourados, brilho de amor e solstício,
sol e aura, lua adentrando o precipício
de prata, aspergindo lumens risonhos.
Compor nas areias os dias de castelos
e um mundo sem noite, só o céu astral
colhendo a magia da manhã solsticial
à lua noiva em lindos raios amarelos.
Lembrei-me de você; asa que não cresceu,
olhando o espelho do brilho passado,
o precipício e o sonho amarelado,
tatuado no amor do anjo que morreu
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