sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

DESORIENTADO...

O som era diferente
Vinha do além,
Eram firmamentos
Do ilusório,
Uma voz rouca
A bradar aos quatro ventos,
Ouvi, sim, era notório,
A dona da voz seria uma louca?
Correu de boca-em-boca
Que eu estaria a delirar
Não posso acreditar,
Que coisa louca!
Nunca sofri de desvario
Por azar a voz sumiu...
Alguem falou: Ele mentiu,
Perdi minhas estribeiras,
Mandei-o à "puta que o pariu,"
Não sei se ele foi,
Sei, sim, que ele dali, saiu.
Eu andava p. da vida,
Um cara me olhou e disse oi!
Fiquei preocupado
Quando outro pra ele disse,
Oi! querida!
Ah não!
O azar bateu na minha vida
Não tive dúvida, a "batida"
Era de um gay!
Nada contra eles, não,
Que confusão,
Comecei a me beliscar,
Aí, então, acordei,
O que fazer, eu não sei,
Fiz o sinal-da-cruz
Para eu fazer jus
Ao livre arbítrio,
Precisava de equilíbrio...
Qual nada!
Novamente adormeci
Voltei a sonhar
Via tudo como antes...

O santo não ouviu...

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