Sem rumo, definha em culpas, tamanho sofrer.
Uma ultima estrofe me espera naquela esquina
onde acumulam-se os lixos... Eis-me peregrina,
dando sim a pergunta que cansei de responder.
A cabeça não ergue mais, sapatos nas sarjetas
é o que vejo nesse caminhar sob o sol outonal,
e mais a vertigem e o suor desse gosto do mal,
que respinga do olhar de graça da dura tarjeta.
Vou ao encontro com meu desprezo sem me ver,
para as filas estonteadas dos empregos dos não,
a carteira vazia e um peito tão cheio de irritação,
a boca culpando a fala sem saber o que vai dizer.
Dizer, escrever, responder, reescrever e reouvir.
A porta se abre, sabendo ser outra porta fechada,
menos uma onde bater; e vou seguindo a calçada,
andando em meio à rua, por não ter mais onde ir.
Uma ultima estrofe me espera naquela esquina
onde acumulam-se os lixos... Eis-me peregrina,
dando sim a pergunta que cansei de responder.
A cabeça não ergue mais, sapatos nas sarjetas
é o que vejo nesse caminhar sob o sol outonal,
e mais a vertigem e o suor desse gosto do mal,
que respinga do olhar de graça da dura tarjeta.
Vou ao encontro com meu desprezo sem me ver,
para as filas estonteadas dos empregos dos não,
a carteira vazia e um peito tão cheio de irritação,
a boca culpando a fala sem saber o que vai dizer.
Dizer, escrever, responder, reescrever e reouvir.
A porta se abre, sabendo ser outra porta fechada,
menos uma onde bater; e vou seguindo a calçada,
andando em meio à rua, por não ter mais onde ir.
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