Não posso agarrar as horas
E nem posso me agarrar ao tempo.
Um a um numa corrida desigual
Os dias fogem apressados,
Levando minhas vontades
E o que sobra desse desacordo
Entre mim e meus anseios é só frustração,
Não consigo acompanhar-lhe os ligeiros passos.
É o poder inexorável do tempo,
Senhor absoluto a nos enjaular
Nos compassos que ele próprio traça
Para as melodias que compomos,
A enriquecer ou empobrecer as rimas
Que buscamos e não encontramos,
A limitar o volume das lágrimas teimosas
Dos nossos prantos e o sorriso
Das curtas passagens da alegria.
Os dias entram e saem no meu calendário
Como se fossem fechas que zunem sem parar,
Só lhes ouço o barulho.
É o poder arbitrário do tempo que persiste
Nas oportunidades de se fazer atuante,
Agindo com a precisão de um mestre:
O tempo não para...
E nem posso me agarrar ao tempo.
Um a um numa corrida desigual
Os dias fogem apressados,
Levando minhas vontades
E o que sobra desse desacordo
Entre mim e meus anseios é só frustração,
Não consigo acompanhar-lhe os ligeiros passos.
É o poder inexorável do tempo,
Senhor absoluto a nos enjaular
Nos compassos que ele próprio traça
Para as melodias que compomos,
A enriquecer ou empobrecer as rimas
Que buscamos e não encontramos,
A limitar o volume das lágrimas teimosas
Dos nossos prantos e o sorriso
Das curtas passagens da alegria.
Os dias entram e saem no meu calendário
Como se fossem fechas que zunem sem parar,
Só lhes ouço o barulho.
É o poder arbitrário do tempo que persiste
Nas oportunidades de se fazer atuante,
Agindo com a precisão de um mestre:
O tempo não para...
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