domingo, 29 de abril de 2007

Uma trégua...

Uma trégua à solidão,
um aceno tímido como aquiescência.
Caminhada de mãos dadas e palavras que mesmo entrecortadas
São somadas e aquecem-nos,
moldando-nos anelados.
Com o reverberar de poesia,
um intervalo à magia.
Ao momentâneo identificar,
o espelhar que ameniza
Os contornos rígidos da unicidade,
hasteada bandeira- branca...
Ao improviso, ao deveras visto além de mim, ao enxerto
Que criativo faz surgir novas formas e renova cores
Da paleta do eu que anelado flutua na leveza da eternidade.

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