Encostada na janela.
Senti a serenidade da noite.
A lua começava a surgir num suave prelúdio da bela luz refletida na areia.
A brisa murmurando teu nome trazia teu semblante em meus sonhos..
Olhei o mundo diante de mim...
E toda a natureza sorria.
Fitando a imensidão vi a lua deslizando esquiva e fugidia por entre as nuvens que se abriam, como véus, à sua passagem!
E de repente o céu toldou-se de nuvens escuras.
Lembrei-me do juramento.
Do compromisso de honra, que rasgou-se como o véu, e perdeu-se na escuridão.
Restando apenas ao longe barulhos de passos que se afastavam sobre as pedras e areias do caminho.
O passado esta morto.
Foi um belo sonho que já passou..
O sol afogueado desapareceu no horizonte.
No dia que findou a lua não surgiu!
Apurei meus sentires e ainda pude ouvir o som da solidão na quietude da noite...
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