Acordando de um sono rápido
Gradualmente tudo começa a fazer sentido
A Casa toda escura
Em contraste com a luz do meu interior
Medito atenta...
Medito atenta...
Pela janela observo a rua silenciosa
Insetos noturnos no poste solitário
circundam o facho de luz,
sem pousar
Num estado eterno de admiração...
Como a negação de uma paixão
Que não se quer admitir
Que não se quer admitir
Uma covardia constante
Súbita sabedoria de um despertar noturno
Momentos mágicos de reflexão e transcendência
Lastimoso é que tudo se esvai no romper da aurora.
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