quarta-feira, 25 de abril de 2007

Romper da aurora

Acordando de um sono rápido
Gradualmente tudo começa a fazer sentido
A Casa toda escura
Em contraste com a luz do meu interior
Medito atenta...
Pela janela observo a rua silenciosa
Insetos noturnos no poste solitário
circundam o facho de luz,
sem pousar
Num estado eterno de admiração...
Como a negação de uma paixão
Que não se quer admitir
Uma covardia constante
Súbita sabedoria de um despertar noturno
Momentos mágicos de reflexão e transcendência
Lastimoso é que tudo se esvai no romper da aurora.

Sem comentários: