domingo, 29 de abril de 2007

ENUNCIAÇÃO

Sussurre o violino ao vento uma só notaforrando o pergaminho em sentido lato
com o verbo que se quisera um abstrato
mas que a alma àquela estrada já conota.

Escriture a sinfonia dos leques no portal em néctar de lua, sabor de mel e cor de jadedas gotas reluzidas no cristal da eternidadee do suspenso lexema naquele último varal.

Entoem assim nas tranças destas cordas
as exaustas raízes de um mero rascunho que ora deita, cerra os olhos e não acorda,
e à brisa orvalhe no prelúdio e na oração
uma palavra e o sorriso como testemunhodo suspiro entregue à quarta constelação.

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