quarta-feira, 18 de abril de 2007

I L U S Ã O

Quem sois, inimaginável ventura:
Ora trazes momentos de pura ternura;
Ora momentos de tenebrosa agonia,
Porque instantes de jubilo e fobia?

Onde anda meu coração tranqüilo?
Onde meu espírito, tenaz pupilo?
Onde minha ilusão mais sonhada?
Onde minha visão mais arrojada?
Procuro-te em vão emoção calada:
Na plenitude desta comoção alada,
Neste funesto jogo de amor e dor.
Meu ego paira indeciso, me traz...
Rara lucidez - Liberta e sagaz...
Só tu rara ilusão, traga o temor

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