quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

POETA

Tu te entregas e te presenteias,
na existência de invenção das horas,
no tempo em que te afastas do real,
como artesão da arte caprichosa.

Muito além dos últimos vestígios,
deságuas sentimentos nas palavras,
essências que se doam aos que sonham,
com o lirismo do verso preso à alma.

Tu que pares protestos e amores,
e abortas tuas queixas,teus soluços,
já entregaste há muito os teus sonhos,
e eles dormem esquecidos e inconclusos.

2 comentários:

Anónimo disse...

LINDO
MARAVILHOS

Fernanda Papandrea disse...

liindo!

me identifiquei muito
lindo!