terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

FLORESTA SOMBRIA

Rompo a floresta úmida e sombria
Dos meus pesares, quando a dor me invade;
Respiro a paz com o chegar do dia;
Não temo as sombras com o findar da tarde.
Porque bem forte eu ouço o lindo canto
Da esperança, que em min'alma ecoa;
Abafo o grito do meu desencanto
E a dor sentida, para longe voa.
Perdôo a quem jogou-me na floresta
Dos dissabores, pois sendo eu poeta,
Não cultivo no íntimo, rancores.
E aí, então, a selva se aclareia;
Sinto a Minh'alma de alegria cheia;
Não vejo espinhos...
Só enxergo flores.

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