quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Sombras no Cais

Me vejo, neste imenso cais
Sentado a tua espera, sem esperanças
Lágrimas descendo em minha face nua
Destruindo sentimentos secretos.

Partiste sem marcar a hora
Deixaste meu coração partido
Sem um aceno, sem um adeus
Como um pássaro fugitivo.

Me vejo, neste imenso cais
A procura do que me restou
Machucado e sem noção do vazio
Que me devora, com um novo amanhecer.

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