sexta-feira, 7 de maio de 2010

MÃE

Fecho os olhos e controlo a ansiedade,
se lágrimas rolam, é apenas a saudade
que aperta meu peito sem piedade...
Sinto dentro de mim um ardor,
vejo teus olhos azuis cheio de amor
a contemplar a vida sem nenhum rancor...
Dizia sempre que muito me amava,
da vida, com cuidado me alertava
e dos perigos lá de fora, me orientava...
Sinto tua falta e devaneio entre espaços,
busco suavemente ouvir teus lentos passos
e num instante estar nos teus meigos abraços...
Olho para o céu e com fé eu digo,
mãe amada nesta terra meu caminho sigo
carregando o seu amor, sempre comigo...

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