terça-feira, 4 de maio de 2010

MÃE

Fios de seda de prata lampejados

moldando essa doçura que enternece

um sorriso que afaga numa prece

dois sóis ao firmamento sonegados.



O colo de ternuras drapejado

nas malhas que o seu seio sempre tece

amor sem condição é alicerce

de um destino de sonho cinzelado.



Como um porto de abrigo desejado

esperança de vida já perdida

acolhe no regaço abençoado



de pronto p'ra sarar essa ferida

pois a Mãe cujo nome é adorado

já foi mas acompanha a nossa vida.

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