domingo, 10 de janeiro de 2010

Um laço aberto

Não é liberdade!
É a realidade de um fatídico
amor a nós negado, no escorrer
de um desejo perdido
entre o querer e o poder.
Tu não és meu, ser tua é ficção.
Às vezes te sinto inteiro
outras tu me falta.
Temos um contrato? Não!
Contato? Toque de auras.
Fazemos parte de um elo,
e no uni_verso dos sonhos
os caminhos se cruzam,
os espíritos, se encontram nas curvas
fechadas do abraço.
Minha metade te quer, te chama,
como se a mim pertencesse
enquanto, o infinito azul da inspiração
te induz, a mais um verso alado.

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