domingo, 31 de janeiro de 2010

Até Nunca Mais

Você nunca falou de amor,
sempre dizia não ser poeta
e não saber falar de coisas desse tipo, acreditei, aliás, acreditei em tudo
que você dizia, ou quase tudo.
Com o tempo fui desacreditando,
descobrindo falhas, buscando verdades,
achando mentiras e mais mentiras.
Como pude ser tão ingênua... e
como você pode ser tão banal.
Sua máscara caiu, procure uma face nova,
essa não está ornando com a sua personalidade,
essa é autêntica demais, você soube se mascarar direitinho.
Não vou mais entrar em detalhes sobre o seu comportamento,
mesmo porque, nada vai fazer com que eu mude de idéia a seu respeito,
a meiguice dos seus olhos, ilude qualquer cristão, a mim, não mais.
Junte o que é seu e pode partir, não se preocupe em dizer adeus,
isso você vem fazendo há muito tempo.
Cada mentira que você contava era um adeus que me dava,
portanto, sem alardes, sem beijos e sem abraços, vamos passar a caminhar por caminhos opostos.
Até nunca mais!

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