quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Infinito

Batem os sinos no alto do infinito,
abrem-se as ruas expulsando cada um de um,
como as nuvens que passam ou caem,
ou maior que o amor que choveu em mim.


Tocam-se as vidas aos gritos de não,
e choram, hora depois revelam sentimentos,
o ódio passa, o carinho passa,
a vida, continua perdida rente as vontades.


O outro não quer palavras que fazem rir,
demonstre um sentir mais adulto,
deixa a língua dividir a vida em sabores,
um gemido de gozo, uma reza para Deus.


Corram com seus amores até a esquina,
do alto, um próximo fim está rondando,
badalem os sinos, toquem as buzinas, gritem,
ame cada segundo ou vá para seu infinito.

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