quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Paz do amor sem paz

Às vezes sou paz, às vezes sou nada,
de repente o mundo se encheu de vazio,
não soube me escutar, não soube entender,
meus pés continuam no chão, suas duvidas...?
Não sei mais esperar, não sei mais pedir.


Fale de tudo, das revoluções, da chuva,
mas me não fala de amor, esquece,
não sou eu a invadir seu destino,
continue a esconder-se, fuja pelos blogs,
o que nos fez nascer está nos fazendo morrer.


Se pensar em mim, saiba que penso em ti,
se viver pra mim, saiba que vivo para ti,
não mais pedirei amor, não choro,
não caminho na contramão dos teus não(s)
sou a guerra que o amor trouxe e a paz levou.


Eu vim pelos caminhos do destino,
os mesmo que me levam a beira da solidão,
onde estradas terminam no meio do dia,
não nas noites que dei amor, noutras noites,
as negativas que arrebentam dentro do peito.

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