sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Mundo novo

Como todo poeta,
desligo-me e vou...


Aguardo meu mundo novo a cada noite,
de um colorido azul, como deve ser um céu,
algumas outras cores que não machucam os olhos,
que se mostre quente e louco, como devemos ser.


Não quero sonhos, prefiro minhas estrelas,
um sol que tenha minha temperatura,
vento um tanto controlado, como fui um dia,
hoje um pouco louco, aprendiz de vida, um poeta.


Da terra nada quero, mas me deem asas para que voe,
preciso ir a busca da luz que me falta na alma,
mesmo que difícil, quero dividir pequenas carências,
espero que um dia alguém entenda e me abrace.


Não quero roupas, presentes, tenho meu amor livre,
mãos suaves para dar o carinho de prazer,
um corpo que me receba inteiro, integro.
Do velho mundo nada quero, desligo-me, e vou...

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