domingo, 10 de janeiro de 2010

Imaginado!

Tantas insônias iluminadas
O gozo lento criando torpor
Jaz vertido por tanto amor

Pedir ao mundo que se finde
Emergir o meu corpo ao mar
Exaltar em silêncio a esfinge

Talvez pra não ter os sonhos
Que não dizem nada ao sono
E querer na manhã acordar

Perpetuar os abraços fortes
Dançando o balé dos corpos
Rodeados de luz feito astros

Nos beijos o amor dividido
Virarmos pássaros coloridos
Fazer florestas ficarem azuis

Seres da minha imaginação
Violetas na cor entrelaçadas
Sermos sombras abraçadas.

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