Tantas insônias iluminadas
O gozo lento criando torpor
Jaz vertido por tanto amor
Pedir ao mundo que se finde
Emergir o meu corpo ao mar
Exaltar em silêncio a esfinge
Talvez pra não ter os sonhos
Que não dizem nada ao sono
E querer na manhã acordar
Perpetuar os abraços fortes
Dançando o balé dos corpos
Rodeados de luz feito astros
Nos beijos o amor dividido
Virarmos pássaros coloridos
Fazer florestas ficarem azuis
Seres da minha imaginação
Violetas na cor entrelaçadas
Sermos sombras abraçadas.
Sem comentários:
Enviar um comentário