Eu te amo o mais puro amor que existe,
amor que no meu peito se reflete.
Reflete tanto que a minh’alma insiste:
“Di-la que amas, outra vez! Repete!”
Minh’alma tonta! Tenta-me, persiste.
Sobre esse amor, que é meu, joga confete,
faz o que pode pra não me ver triste,
até mesmo outro amor já me promete!
Mas onde cabe um outro amor? Que jeito,
se meu amor por ti enche-me o peito,
o mesmo peito que de amor feriste?
Pensando bem, há algo de imperfeito
no amor que é meu, mas mesmo assim o aceito.
Eu te amo o mais puro amor que existe!
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