Se nada é o que parece...
O que deverá ser então?
É a amizade que perece?
Maldade arraigada no coração?
Para que falar em Deus, meu irmão?
É um jogo de palavras... Um belo sermão?
É a fofoca na boca leviana a fazer serão?
É o amor fraterno na contramão?
Pergunto e não encontro a resposta,
Para mais esta fratura exposta!...
É a amizade indo em direção oposta,
Que impõe distância e o coração esgota!
Pois assim será, está fechada a porta!
É teu peito esculpido de pedra fria ...
Só o interesse e a vaidade ele comporta!
A falta de siso é a tua anomalia!
Porém, fica-me a certeza do teu sofrimento,
Antevejo teu triste e solitário futuro...
Será ele bem-vindo ao teu aprimoramento,
Que não seja longo teu dia escuro!
Mas agora... Apartemo-nos de vez!
Para que não haja amanhã nem talvez!
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