terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Amor da minha vida...

Amor... Ele é o amor da minha vida...
Sim... Ele é o meu amor... Senhor!
Mas só temos em nós... O amor...
Léguas de distância... E muita dor...

Grita nossa essência... Nossa existência.
Todo o flagelo do mundo... Nos atinge...
Um tempo sem esperança nos espreita...
O horizonte de vermelho sangue... Se tinge.

Por que essa sina... Assassina?...
Por que o querer... E não poder?...
Se são seus lábios... Meu alimento?
Sua presença... Minha vontade de viver?

Ele é o meu amor... Minha metade viva...
É minha fonte... Minha água bendita...
A sede louca... A fome que não sacio...
O meu luar, minha poesia mais bonita...

Calo na boca... Seu nome tão amado...
O desespero... De tê-lo no peito trancafiado.
Sonhando com um encontro... Que não chega,
E ele... Ele sonha acordado... Desesperado!

É a mim que ele ama... Sou eu... O seu amor!
Sou a musa das suas poesias... Sua rima...
Sou aquela... Que o faz sorrir de verdade...
Ele é minha melhor poesia... Minha obra-prima!

Quem nunca amou tanto... Como nós dois?
Quem nunca amou sem querer e por querer?
Só quem amou... Com tanta intensidade...
Poderá esse vulcão de desejos... Entender...

Ele sou eu... Eu sou ele... Suas células...
Seu anoitecer... Seu despertar... Seu dia...
Ele é meu riso... Meu sonho desesperado...
Minhas longas madrugadas... De agonia...

Ele é o meu pecado... Meu terno menino...
Meu fruto maduro... Doce... E proibido...
Somos os dois... Um só coração e alma...
Viver separados... É o nosso maior castigo!

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