E és tudo aquilo, que me entristece,
minha pobre criança,
que até o sonho há muito te perdeu,
levado por ventos e por tormentas,
o nome que um dia foi teu.
Se um dia foste feliz, alguém te esqueceu,
ante a indiferença,
do arrogante e petulante,
que te cerceou, braços e pernas,
daí e de agora em diante.
Teu caminho, já sem qualquer rumo,
não tem porque olhar,
cresçam ou feneçam as flores,
nasça o sol ou empalideça a lua,
pois que em ti, vivem todas as dores.
E aquela criança, que um dia, também brincou,
por direito, proclamado,
de tudo mas tudo, foi esquecida,
que dos outros é a insignificância,
ante quem teve uma vida, até então vivida.
Choro. Devo estar com uma crise de nervos!
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