segunda-feira, 30 de março de 2009

Minha dor

Não entendo minha dor,

dor que dói sem ferida,

que morre e acorda todo dia,

dor de amor, dor de vida.





Meu caminho tem abismo,

tem ponte estreita nas beiradas,

tem céu onde corro a mão,

tem coragem abençoada.





Sou livre, ainda com dor,

solto, meu mundo é quente,

nas medidas sem medidas,

tenho gosto de amor fervente.





Quero saber o segredo da dor,

que corre o corpo sem parar,

cega meu sentidos do amor,

meu amor que já nem sei amar.





Toda vida que não entendo,

tem palavra mais verdadeira,

é encontro e desencontro,

das promessas derradeiras.

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