Ouço gritos além do meu corpo,
em tom agudo pedindo socorro,
é guerra, dobro a atenção a minha vida,
não preciso de mais quedas, chega.
Hoje não haverá noite, nem lua,
quero armas para minha guerra,
ainda não sei como lutar,
enquanto isso, volto e me recolho.
Para todos a casa é abrigo,
não pretendo ser mais um no mundo,
tenho planos e não sei como executá-los,
não tenho bandeira, não tenho nome.
Não falo a língua de outros homens,
meus olhos não brilham por ouro,
alguns idolatram sedentos por glória,
eu, espero calmamente a liberdade.
Quero silencio atrás de paredes velhas,
minha cabeça revirando de prozacs,
o estomago louco por uma coca-cola
e a solidão aos gritos, chega de guerra.
Sem comentários:
Enviar um comentário