terça-feira, 31 de março de 2009

Amor Abstrato

Quando se extrai do Universo,

o sentido do amor em sua plenitude,

descobre-se a vida na totalidade.

Cessa a fuga, cessa a procura.

Simples espera, acompanhada

de sorrisos de serenidade.

Caminha-se como as nuvens,

desenhando pensamentos,

da linguagem humana.

Respira-se o ar puro renovado,

pela força da virgindade.

As idéias soltas pelo céu,

em músicas, tocam as palavras,

que são anjos.

Na Terra, a faculdade de criar.

No chão, a semente da beleza,

invisível, liga-se no Bem,

pelo próprio Bem.

Reina no Universo,

a compreensão da eternidade,

a consciência acordada,

a certeza que o futuro pertence

ao presente e ao passado.

E é assim, que o tempo se espiritualiza,

trazendo para o homem,

o respeito às intuições e às inspirações,

do amor abstrato das almas,

sejam elas, vivas ou mortas...

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