Nas tardes desse verão
Me tens e és causa em mim.
São belas...Ah! tardes que são
Exalos... Odor de jasmim.
Me enfeito... Se chegas cansado
Te deitas ao chão que improviso,
São falas.. Duas gotas, suado
Meus olhos que em ti suavizo.
Espero-te... São horas incertas
não bates à porta que chegas.
Minhas mãos que em ti fazem festas
são mãos que em teu corpo desejas.
Nas tardes que a rama umedece
Ao som que o fado convida,
Nas pautas que o amor enaltece
Tu dizes: Te quero, querida!
À tarde dos mansos cansaços,
com a noite em total ascensão,
Jazes em mim perfumando meus braços
Teus beijos que beijo em minhas mãos.
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