Subi uma escada espiralada, subi... subi...
Procurando uma palavra que vencesse as barreiras
Entre o que falo e o que senti, no caminho
Combati mitos, ouvi os colibris,
do ar tentei algo ouvir
Conjuguei o verbo, consultei cabalas, luz nas sombras inseri
Abri portas e percorri labirintos de mim
O enigma insuperável se fincava de verdade
A solidão, dama austera fazia-me
companhia, nas noites
Implacável sorria para mim
A angústia me domina no espelho... as duas
A que diz e a que pensa... nenhuma sorri
Soturnas impõem barreiras, lanço mão da poesia
Obra aberta...paciente que nos seus braços me embala, sim.
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