Não há borboletas voando
ou pássaros cantando.
A superfície do lago esta calma, morta.
Nenhum mergulhão madrugador
corta os céus.
Nenhum zumbido de inseto.
O vento não corre entre as árvores.
As folhas não farfalham.
A água não bate na praia.
A beleza, alimento d'alma,
já não existe...
Tão quieto o mundo,
ou será só o meu?
O mais leve ruído quebraria
a camada do gelo que me cobre !
Ainda assim, há a lua.
Todas as noites.
Soturna, pálida, bela.
Só ela não muda o encanto.
É a ausência que tudo cala.
É o vazio que preenche o espaço.
É a força do nada que se avoluma.
É a mesquinhez que se agiganta
e nos apequena...
Ainda assim há a lua...
Todas as noites sento
ao pé do salgueiro
a beira do lago
fico em silêncio e ouço.
Escuto a vida,
palavras lindas murmuradas
pelo vento.
Eu também te sussurro e peço
que não demores, e que chegues
nos raios do luar que comigo
espera....Há a lua, sempre!
ou pássaros cantando.
A superfície do lago esta calma, morta.
Nenhum mergulhão madrugador
corta os céus.
Nenhum zumbido de inseto.
O vento não corre entre as árvores.
As folhas não farfalham.
A água não bate na praia.
A beleza, alimento d'alma,
já não existe...
Tão quieto o mundo,
ou será só o meu?
O mais leve ruído quebraria
a camada do gelo que me cobre !
Ainda assim, há a lua.
Todas as noites.
Soturna, pálida, bela.
Só ela não muda o encanto.
É a ausência que tudo cala.
É o vazio que preenche o espaço.
É a força do nada que se avoluma.
É a mesquinhez que se agiganta
e nos apequena...
Ainda assim há a lua...
Todas as noites sento
ao pé do salgueiro
a beira do lago
fico em silêncio e ouço.
Escuto a vida,
palavras lindas murmuradas
pelo vento.
Eu também te sussurro e peço
que não demores, e que chegues
nos raios do luar que comigo
espera....Há a lua, sempre!
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