quinta-feira, 19 de abril de 2007

CENAS VIVIDAS DE PAIXÃO

Como numa opera
somos dois protagonistas
no palco da vida.

Cantamos e dançamos
nossos delírios,
nossas ardentes paixões
deixando em brasas os corações.

No afã de encontrar no outro
a resposta gostosa
e o clímax perfeito daquele que
ardentemente goza,
beijo sua boca e sinto seu gosto
na suculência deliciosa de nossas
línguas que se enroscam
e tantos delírios provocam...

No silêncio das noites estreladas
na pálida luz do luar
escrevi no seu corpo,meus versos,
na cumplicidade silenciosa de amar.

Tatuei na alma,momentos
secretos de paixão vulcânica
em que labaredas jorravam
das minhas entranhas,
traduzindo o êxtase que sentia
enquanto você me cavalgava.

Terminado o primeiro ato
fecharam-se as cortinas,
de pé fomos ovacionados,
só que a platéia não percebeu
que não representamos,
mas sim,vivemos ali em cena
os nossos lúdicos momentos
felinos e apaixonados.

Amantes indomáveis
incontrolaveis
que saciam sua paixão até
no meio da multidão.

Sem precisarem de luzes
de holofotes,pois a
luminosidade de nosso amor
clareia a imensidão,
em meio a torrentes de paixão
fogo,malícia e muito tesão.
Sem nenhuma representação!

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