sexta-feira, 20 de abril de 2007

Beduína...

Tua lembrança emoldura-me a memória:
A tez de seda assim... do entardecer...
Cenário silencioso de uma história
De um tempo rosicler... de bem-querer!

Teus olhos – misteriosos vaga-lumes
Em rondas de Amorosa Solidão...
Ah, o aroma oriental de teus perfumes
A inebriar-me a Lira de Paixão!

E a Lua - quando a noite se fazia
Teu peito te tatuava de Poesia
Na suave fluorescência de um clarão...

Beduína dos desertos me sorrias...
E hoje de nós dois só as fantasias
No cofre as guardo, sim – do coração

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