sábado, 21 de abril de 2007

777

Venha a mim escuridão, a luz sorridente me sufoca,
as mãos são tantas nestes muitos dedos desocupados,
tramando nas sedas, fios à fraqueza dos machucados.
Afasta de mim brio do ser; ilusão que então me invoca.


Os milagres fluorescentes nas bocas iluminadas
acontecem enquanto um sofista beija outro prolixo
deitando nos males, males são destas bocas de lixo.
Vontades sejam feitas também na tragédia anunciada!


Será que ninguém nunca entenderá a seqüência dos três seis?
Meia, vazia está à, Meia, verdade, Meia, mentes são todas iguais;
portanto, quem decifrará as métricas um tanto anormais?
Sem ofensas desta besta que sou para as que são vocês.


Sacrilégio? Não! Estupro, fome e choro são heresias,
sacerdote pedófilo e homo sexuais, vaticano...
no sustento promíscuo desta fé nos ouros decanos.
Ah, se, Jesus voltar, será morto na mesma profecia?

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