quinta-feira, 29 de março de 2007

SONETO VIII

Tomo sob o meu jugo, a vida das pessoas
sufoco o amor-próprio, em prol de interesses
falto com a verdade, se o fado me convém
amor e lealdade: não me submeto a eles.

Como jamais condeno, espero a remissão
para ignóbeis passos, que eu venha a trilhar
não sou dona do mundo, mas tenho a concessão
é isso que acredita, quem vem a me aceitar.

O mundo fala e grita, vive de apontar dedos
mas nada tem valia, além dos próprios medos
por tal egocentrismo, me farto em demasia.

Não estarei ausente, a quem me der guarida
porém eu sou algoz, se me falta a abundância
e para quem não sabe, meu nome é ARROGÂNCIA!

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