quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

POR MUITO QUE PENSE

Por muito que pense e repense
Não atinjo o bom senso
Por isso penso
Que pensar é estar atento
Ao que nos vai por dentro
Sem que isso nos cause sofrimento.
Pensar é pouco mais que nada
É um estar ausente
Em estado permanente
Usufruindo do sensitivo
Quase a roçar o primitivo
Em estado degenerativo.
E nesta confusão de pensamentos
Não apelar à razão
Mesmo que diga que não
A mente em sobressalto.
Por muito que pense e repense
Não consigo julgar
Porque pensar
É pouco mais que nada.
Jorge Humberto

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