quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Há tantos eus dentro de mim

Há tantos eus dentro de mim
Há tantos eus dentro de mim
Que me esqueço de ser eu
Aparentemente sou assim
Nunca sei qual morreu
Se este que é aquele
Se aquele que é aquel outro
Só sei que sou dele
E aquele de algum outro
Morro a todo o instante
Não sou deste nem de nenhum
Sou só uma constante
Que é de lugar algum
Jorge Humberto

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