quarta-feira, 5 de maio de 2010

VENTOS

Ouço o vento, parece falar,
Uivos soltos no ar.
Noite adentro mal posso entender
O que há por detrás para saber.
Uivos frios, gemidos, arrepios
Corrida contra o tempo,
A notícia irá surgir.
Em cada viela bate e volta,
Vento a uivar.
Na solidão, em cada alcorão,
Bate e volta a uivar.
E na madrugada fria,
ronda sem cessar
Noite de pesadelos é o medo no ar.

Sem comentários: