Que forma mais louca de amor eu tenho,
a minha voz se perde ante ao beijo,
o carinho fica parado nas pontas dos dedos,
espero e espero, até um dia que venha.
Cansei dos caminhos normais de ir,
quero sol em minha pouca vida de amor,
perco-me em luas e ruas sem destino,
fazendo jardim no peito de alguém que amo.
Estranho como escrevo diferente do jeito de amar,
paro os sonhos e paro de respirar, então volto,
por alguns momentos desenho uma imagem,
tudo volta a ser luz e o amor retoma meu corpo.
Tudo porque existe amor em meus versos,
homens como eu fala e ama quando escrevem,
qualquer pedaço de corpo, quaisquer olhos,
um beijo e uma promessa, são quase o bastante.
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