sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

PAPEANDO SOBRE AMOR

Sempre é oportuno papear sobre o amor, pois é um assunto agradável para ser trazido à baila. Sempre haverá algo a se falar sobre o amor. Alguns lembram que induz a sofrimento, pois amor rima com dor. Não concordo. Pode até rimar, mas apenas poeticamente.Na realidade,são sentimentos que não se interagem, pois o amor quando é verdadeiro, sincero, só pode trazer felicidade, nunca dor. Nem mesmo a chamada dor da separação, quando esta ocorre contra o real desejo de ambos. Gostariam de estar juntos, mas circunstâncias diversas, sejam profissionais, ou sejam quais forem, obrigam a uma separação. Há que saber tolerá-la para que não sobrevenha a dor, que sempre poderá atrapalhar o amor. Principalmente quando é aquele que é o amor definitivo, não importa se primeiro ou centésimo, desde que seja aquele que nos fez balançar nas estruturas, aquele que podemos reconhecer como definitivo, ou quase.

Claro que é importante que seja reciproco esse conceito de definitivo. Para bem viver esse amor, é necessário que haja entre os parceiros uma entrega total, uma comunhão de desejos.

Mesmo que existam diferenças entre as maneiras de pensar e de viver, se houver o real sentimento de amor os unindo, todas as arestas poderão ser aparadas.O real amor é vivido a dois, reciprocamente. Existe a necessidade de estreito contato físico quando juntos.
Contudo, se circunstâncias da vida provocarem uma separação física, será necessário que exista uma comunhão espiritual, que fará com que a presença ausente transforme-se numa ausência presente. E assim, o amor poderá ser mantido, pois será "sentido", apesar de não estarem juntos.

Esse será um amor quase místico, mas que poderá ter carinho e sensualidade, desde que os parceiros possam assim sentir. Claro que jamais substituirá a presença física, mas ajudará a suportar a ausência, pois nem sempre os amantes poderão estar juntos.

Existem recursos mil atualmente para ajudar a suprir a presença do corpo amado. Podemos fazer contato por telefone, por e-mail, e até podemos ver pelo sistema de imagens.

E o amor deve sempre ser dito. Não podemos ser econômicos para falar de nosso amor. Não devemos sentir acanhamento em dizer em alto e bom som EU TE AMO. Mesmo, e principalmente, quando é um relacionamento já de muitos anos. Muitas vezes nos esquecemos de dizer, acreditando não ser necessário.

Claro que ambos sabem que se amam. Mas não custa dize-lo. Não custa ser romântico. E se uma declaração de amor for acompanhada por uma rosa vermelha, terá seu efeito centuplicado. E não se pense que é apenas às mulheres que se deve oferecer flores, pois existem homens, com sensibilidade suficiente, que gostam de saber que são amados, recebendo flores de sua amada. Sabemo-nos amados, mas é muito gostoso ouvi-lo da boca de nossas amadas.

Essa total reciprocidade de sentimentos, é que permite que um relacionamento atravesse todas as fases da vida. Mesmo sofrendo com separações físicas, mesmo encarando toda sorte de problemas, mesmo com todos os mesmos que possam ser encontrados, ele sobreviverá, pois é um amor calcado na sinceridade dos sentimentos.

Aquele amor que pode ser declarado apenas com um olhar, mas que deve ser dito em alta voz. L'Inconnu brindou-me com a seguinte e definitiva frase a esse respeito:
"Fala-me do quanto me queres, chama-me... molda-me a ti, grita por mim... e em mim..."
Essa é a necessidade, falar que amamos, para ouvir que somos amados.

Sempre a reciprocidade no sentir desse amor. Sempre a sinceridade que deve prevalecer, para que o amor sempre sobreviva.

Estando juntos ou distanciados, sempre devemos dizer "EU TE AMO" para quem amamos. Seja de viva voz, seja através de flores, seja por um belo poema, ou mesmo uma crônica, algo que seja dito ou escrito, mas que seja sentido. É vital para o amor que ele seja declarado.

O pensamento mais errado é quando achamos que não é mais necessário dize-lo, pois "já sabe". Saber já sabe, mas quer ouvir...

Como amor e amizade são sentimentos correlatos, declaro meu amor e amizade, desejando-lhes UM LINDO DIA.

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