sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

NÃO ME DEIXE PARTIR

Foram tantos os caminhos percorridos,

E tantas as vidas vividas em desencontros,

E o tempo que parecia sempre brincar e sorrir,

Não permitindo o nosso sonhado encontro;

Mas nós sabíamos que éramos almas prometidas,

E que o meu coração sempre foi seu;

Assim como o seu sempre me pertenceu,

E quando finalmente você me encontrou,

Uma vida nova e bonita me prometeu,

Até que o meu coração cheio de medos ao seu se rendeu;

E agora que a vida permitiu nosso encontro,

Você parece não se importar em novamente me perder,

E brinca insistentemente com as palavras,

Ora elas são doces e plenas de carinho,

Mas logo se tornam secas e indiferentes;

Fazendo a lágrima em meus olhos brotar,

Fecha-se em seu próprio silencio,

Negando o afeto tão esperado,

E recusando o carinho por mim ofertado;

Sinto-me perdida no meio do caminho,

Confusa em um labirinto de emoções,

Sem saber como agir ou para onde ir;

E nem tampouco que palavras dizer;

Já não sei se você me ama,

Ou se vale à pena amar você;

Calo-me então e digo apenas,

Se ainda me ama não me deixe partir,

E não corra o risco de para sempre me perder.

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