quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Menino Triste

Escrevo o que sinto e o que sinto não sei se escrevo

Se sou só este que escuta as flores e os seus olores

Se aquele que vê janelas fechadas para todo o romantismo



Onde antes havia janelas abertas só vejo horrores

De pessoas que passam sem se cumprimentarem

Já não há o espírito de solidariedade e de frontalidade

E eu ceguei para não ver estas coisas que me doem por dentro



Menino triste que passas de bola na mão

Vem brincar comigo só um instante

Não queiras ser como os outros só razão

Ou algo parecido como uma mão vazia de instante algum.

1 comentário:

Maurélio disse...

Poema deveras encantador, parabéns.
Um grande abraço