quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Deixe-me!

Deixe-me!
Se estiver perdido, não me ensine a viver,
enquanto vão ao norte, quero o sul,
sonho diferente dos demais,
falem e chorem, continuo me conquistando.


Deixe-me!
Apaguei as sombras que o sol propôs,
risquei meu caminho na palma da mão,
e sigo, na contramão sem direção a favor,
da sorte sem luto, do amor sem morte.


Deixe-me!
Passa ano, passa mulher, passa vida,
ninguém vê que sentimento não passa,
se triste sou eu, sem mesmo querer ser,
sem saber se me amam, sem saber porquê.


Deixe-me!
Se estiver perdido, cuidem dos seus dias,
meus sonhos não incluem visitantes,
vim pro mundo meu, da paixão que inventei,
a vida me encontrou e eu a fiz de amor.

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