Uma rara estrela de esplendor
Ao desabrochar um doce amor
Os arrepios do corpo moreno
Num rosto tenso antes sereno
E naquela noite, a inocência
Trazia-nos flores em essência
Deixando o gosto da maresia
Nos beijos, o barco, a ousadia
E a vida fez-se toda em beleza
Na paisagem junto à natureza
E nos êxtases nossa imaginação
Fluía naturalmente na canção
Ao despontar dum doce sonho,
A melodia que recomponho
Às fantasias vão se formando,
E à flor da pele despertando
Amor meu, assim resiste!
Um mar azul em nós renascido
E em teu corpo o meu viver
No teu abismo hei de morrer!
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