quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O POETA É, TAMBÉM ASSIM

Violinos ecoam no seus sonhos
Melodias, ouvidas, sonhadas em outros sonhos...
Momentos vividos, que não mais existem, perdidos
Numa seara de um tempo de saudades,
Nascidas das suas recordações,
Depois se tornaram ilusões,
Tudo porque teve um passado vivido
Nos encantos do amor.

Esse amar, agora sem cor,
Sumiu-se nas senda do passado,
Que deixou o seu presente ultrajado...
Numa vida cheia de contradições.

Por que sofre o poeta assim?,
Por que ele não se liberta do passado?
Por que ele colore tanto os seus sonhos?
Por que ele não se liberta da ilusão?
Por que ele tem tanta ansiedade?
É porque ele tem um coração,
Que vive cheio de saudade.

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