quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Poesia

Poesia que nasce rasgando-me as entranhas,
Entre as lágrimas das minhas verdades...
Pisando a terra bruta, desconexa, tão incerta,
Derrubando muros de inverdades e vaidades...

Poesia que grita nos recônditos da minha alma,
Que reclama a falta de afeto, de um mundo louco,
De homens sem fé, sem caráter, sem rumo...
Que em seus versos nasce e morre um pouco...

Poesia que quer sonhar ainda quer vibrar em suas
Rimas... Em sua melodia de amor pulsante...
Mostrando a cara da vida, o outro lado da morte...
Ainda cobra sonhos, esperança a cada instante...

Poesia que me faz visionária, missionária do afeto,
Caminhando pelos orbes escuros, empedernidos,
Pedindo união, paz... Levando claridade... Luz...
Fazendo-me gritar... Em nome dos desvalidos...

Vamos então poesia... Vamos falar aos corações
Descrentes... Onde o amor não mais arde...
E tudo o que lhes resta é a tenebrosa noite...
Vamos poesia, antes que seja muito tarde!

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